Como Escrever Ensaio de Análise Retórica: 5 Passos, 5 Dicas

Escrever uma análise retórica é mais desafiador do que parece inicialmente, mas, uma vez que você conhece os princípios básicos, torna-se muito mais simples.

Este artigo o guiará por todo o processo, desde a análise da tarefa até a finalização do seu ensaio. Você entenderá exatamente como elaborar um ensaio de análise retórica de forma eficaz e será capaz de produzir um trabalho envolvente e impactante.

O que é um Ensaio de Análise Retórica?

Um ensaio de análise retórica analisa a forma como um orador ou escritor busca influenciar o público. Você precisa ir além de simplesmente resumir o que o escritor ou orador diz; deve investigar exatamente como eles tentam comunicar sua mensagem, o que fazem para convencer o público e de que forma estruturam seus argumentos.

Encare isso como se fosse quase um trabalho de detetive: você está identificando as estratégias que um autor utiliza para persuadir o público. Seja um Presidente em um discurso, um artigo de opinião no jornal ou um comercial, você está desvendando os recursos retóricos presentes por trás da mensagem.

Como Escrever um Ensaio de Análise Retórica  

Agora que você entende os fundamentos da retórica, vamos aprender como escrever seu ensaio.

1. Escolha um Texto para Analisar

Antes de começar a análise, escolha um texto que tenha um propósito marcante e elementos persuasivos claros. Procure algo em que o autor esteja tentando convencer o público de alguma maneira (por meio de emoção, lógica, credibilidade pessoal, etc.). Qual é a intenção do autor? Por que ele escreveu isso? Ele quer que as pessoas façam algo? Sintam alguma emoção? Pensem de forma diferente?

Para este guia, usarei como exemplo “The Perils of Indifference” de Elie Wiesel . Trata-se de um discurso emocionante que Wiesel apresentou na Casa Branca em 1999, no qual ele narra sua experiência como sobrevivente do Holocausto e alerta sobre os perigos de se manter em silêncio diante da injustiça. É um excelente texto para análise, pois traz um relato em primeira mão, apela ao pathos (ou às emoções) e possui uma estrutura bem organizada e um argumento lógico.

2. Identifique a Situação Retórica

Toda boa análise retórica começa entendendo o contexto em que a obra foi criada. Em outras palavras, há três aspectos essenciais que você precisa conhecer:

3. Procure por Apelos Retóricos

Para elaborar uma análise retórica, é importante identificar as estratégias persuasivas e analisar como elas são aplicadas. Em especial, esteja atento aos três principais recursos retóricos que os autores utilizam: ethos, pathos e logos. Esses conceitos ajudarão você a compreender melhor a construção de um argumento.

• Ethos (Credibilidade): O autor possui autoridade sobre o assunto? Por que devemos confiar nele?

  Exemplo: Wiesel utiliza sua experiência pessoal: “Lembro-me de seu espanto, lembro-me de sua angústia.” Essa lembrança não é apenas uma memória—é uma prova de sua vivência. Ele realmente passou pelo sofrimento que descreve, o que torna seu alerta moral extremamente convincente.

• Pathos (Emoção): O autor consegue criar uma conexão emocional com o público? Ele consegue despertar uma resposta emocional no leitor?

  Exemplo: Wiesel descreve crianças que estavam “tão famintas que não conseguiam chorar.” Essa imagem impactante tem o objetivo de perturbar, trazendo o público para a realidade emocional do Holocausto e fazendo com que a inação pareça impossível.

• Logos (Lógica): Logos se refere à lógica empregada nas evidências. O argumento faz sentido? As evidências são apresentadas de forma consistente?

  Exemplo: Wiesel não se limita a falar de sentimentos; ele estabelece padrões: “A indiferença reduz o outro a uma abstração.” Essa construção lógica explica por que a indiferença não é neutra, mas sim destrutiva, fortalecendo seu argumento com raciocínio claro.

4. Estruturando Seu Ensaio

Uma das etapas fundamentais é saber como montar o esboço do seu ensaio de análise retórica. Com um bom esboço, você conseguirá organizar suas ideias de forma clara e lógica. Um formato comum é o de cinco parágrafos, que é simples e eficaz.

Introdução

A introdução é a sua chance de causar uma ótima primeira impressão, estabelecer o tom do ensaio e informar ao leitor o que esperar. Além de apresentar o texto em análise, você deve fornecer informações sobre o autor e situar a obra no contexto histórico.

Na introdução, certifique-se de:

• Apresentar o texto: Comece indicando o título da obra, o nome do autor e o argumento ou propósito principal do texto.

  Exemplo: No seu discurso “The Perils of Indifference,” Elie Wiesel reflete sobre as consequências de ignorar o sofrimento humano, convocando as pessoas a assumirem responsabilidade moral em tempos de injustiça.

• Fornecer contexto: Por exemplo, mencione o pano de fundo histórico do texto (se for um discurso sobre direitos civis, seu leitor deve saber quando, onde e por que foi proferido). Isso ajudará a entender por que o autor utilizou certas estratégias retóricas.

  Exemplo: Proferido em 1999 na Casa Branca, o discurso de Wiesel integrou uma série de palestras sobre o novo milênio, onde ele falou – como sobrevivente do Holocausto – para um público composto por líderes mundiais e cidadãos americanos.

• Declaração de tese: Finalize a introdução com uma declaração clara da sua tese, detalhando seu argumento. No caso de uma análise retórica, isso significa expor o argumento do autor e como ele utiliza ethos, pathos e logos para atingir seus objetivos.

  Exemplo: Através do uso de apelos emocionais, de sua experiência pessoal e de uma postura ética forte, Wiesel convence seu público a reconhecer o perigo da indiferença e a importância de agir.

Parágrafos do Corpo

Após a introdução, a parte central do ensaio deve dissecar a retórica do texto. Normalmente, você desenvolverá três parágrafos, cada um focado em um recurso retórico específico: ethos, pathos ou logos. A estrutura para cada parágrafo é a seguinte:

• Frase temática: Inicie o parágrafo com uma frase que apresente a estratégia a ser discutida.

• Evidência: Apoie seu argumento com exemplos extraídos do texto (citações, paráfrases, etc.).

• Análise: Explique como a evidência se encaixa no argumento e o que ela demonstra.

Exemplo de Parágrafo do Corpo – Pathos (Apelo Emocional)

Uma das estratégias mais impactantes que Wiesel emprega é o pathos, ou apelo emocional, que o conecta de maneira íntima com o público. Logo no início, ele compartilha uma lembrança de infância: “Lembro-me: aconteceu ontem, ou foi há eternidades. Um jovem menino judeu descobriu o reino da noite. Lembro-me de seu espanto, lembro-me de sua angústia.” Essa recordação, repleta de dor e confusão, permite que o ouvinte sinta de forma profunda o impacto emocional do Holocausto. Ao descrever seu próprio sofrimento, Wiesel convida o público a imaginar o medo e a perda que experimentou quando criança. Essa técnica torna a ideia abstrata de indiferença palpável e urgente, levando os ouvintes a refletir sobre suas próprias escolhas morais e a questionar se o silêncio é aceitável.

Conclusão

A conclusão é o momento de amarrar todas as ideias. Ela deve reiterar sua tese e sumarizar os pontos abordados nos parágrafos anteriores.

• Reitere sua tese: Ofereça aos leitores um breve resumo do argumento central sobre como os recursos retóricos do autor persuadem o público.

• Resuma seus pontos principais: Faça uma síntese dos temas principais (ethos, pathos, logos) em uma única frase.

• Conclua com pensamentos finais: Finalize explicando como seus pontos corroboram sua interpretação do uso da retórica pelo autor. Por exemplo, você pode argumentar que o autor faz uso intensivo de ethos, o que reforça a credibilidade do seu argumento, ou que o forte uso de pathos alerta os leitores para a necessidade de agir.

Exemplo:

Em “The Perils of Indifference,” Elie Wiesel demonstra como uma retórica poderosa pode desafiar o silêncio e estimular a ação. Ele utiliza pathos para criar uma conexão emocional, ethos para construir confiança através de sua experiência pessoal e logos para reforçar sua mensagem com clareza lógica. Essas estratégias se combinam para tornar seu discurso persuasivo e inesquecível. Suas palavras nos lembram que o modo como algo é dito pode ser tão importante quanto o conteúdo, principalmente quando o objetivo é inspirar as pessoas a se importarem e a agirem.

5. Revisando e Editando

Depois de escrever seu ensaio de análise retórica, reserve um tempo para revisá-lo. Leia-o com atenção para garantir que tudo esteja claro. O texto apresenta coerência lógica? Você detalhou adequadamente os dispositivos retóricos e seus efeitos na apresentação da obra?

Em seguida, verifique se o seu argumento flui de maneira lógica de um parágrafo para o outro. Um ensaio bem revisado será claro, organizado e persuasivo.

Como Analisar a Situação Retórica

Antes de me aprofundar nas estratégias retóricas específicas, gostaria de apresentar a situação retórica: as circunstâncias que explicam por que e como a mensagem foi elaborada e quais são seus diversos elementos. Isso inclui o orador, o público, a mensagem, o contexto (tempo e lugar), o objetivo e a intenção da mensagem, bem como a mensagem propriamente dita.

Como Analisar os Apelos Retóricos

No entanto, uma análise retórica não se resume a um resumo. Você não está apenas destacando o que o autor afirma, mas também como ele apresenta essa afirmação. É preciso se familiarizar e explicar de que forma o autor utiliza os apelos retóricos —ethos, pathos e logos— para convencer o leitor.

Ethos: Estabelecendo Credibilidade

Ethos diz respeito à credibilidade ou confiabilidade do escritor ou orador. Isso envolve o caráter do autor, sua confiabilidade e o respeito que ele demonstra pelo seu público.

Como Identificá-lo:

• Menção à experiência ou ao papel (por exemplo, “Como ministro…”)

• Uso de uma linguagem inclusiva ou de cunho moral

• Reconhecimento de pontos de vista opostos ou de limitações

• Emprego de um tom formal, justo ou ético

Questione:

• O orador se apresenta como alguém bem informado ou moralmente íntegro?

• Como ele constrói sua autoridade ou enfatiza princípios comuns?

Exemplo: Martin Luther King Jr., “Carta da Cadeia de Birmingham”

“Estou em Birmingham porque a injustiça está presente aqui. Assim como os profetas do oitavo século a.C. abandonaram suas aldeias… sinto-me compelido a propagar o evangelho da liberdade…”

• Análise: King se compara a profetas bíblicos, o que reforça sua credibilidade moral e destaca sua missão espiritual.

• Por Que Funciona: Ele conquista o respeito do público ao apresentar o ativismo dos direitos civis como algo moralmente legítimo, e não como uma posição politicamente radical.

Pathos: Apelando para a Emoção

Pathos busca conectar-se com os sentimentos do público — seja através de simpatia, raiva, esperança ou culpa. O objetivo não é manipular, mas criar uma conexão verdadeira.

Como Identificá-lo:

• Uso de imagens marcantes ou linguagem figurada (como metáforas e repetições)

• Relatos de sofrimento ou de injustiça

• Narrativas em primeira pessoa ou apelos à família

• Emprego de um tom urgente ou carregado de emoção

Questione:

• Qual emoção está sendo evocada?

• Que palavras ou exemplos incentivam esse sentimento?

• Esse apelo fortalece o argumento ou acaba distraindo a atenção?

Exemplo: Sojourner Truth, “Não Sou Uma Mulher?”

“Eu arai e plantei… e nenhum homem pôde me deter! E não sou uma mulher?”

• Análise: Truth utiliza suas dificuldades pessoais para provocar frustração e desafiar os estereótipos de gênero e raça.

• Por Que Funciona: Seu tom, ao mesmo tempo emocional e desafiador, obriga o público a repensar suas suposições.

Logos: Apelando para a Razão

Logos fundamenta-se em evidências e na estrutura lógica — utilizando estatísticas, fatos históricos, definições e padrões de raciocínio.

Como Identificá-lo:

• Afirmativas baseadas em fatos ou referências a leis e à história

• Uma sequência lógica de ideias (como causa e efeito)

• Comparações ou analogias

• Citações de dados ou do conhecimento comum

Questione:

• Quais afirmações estão apoiadas em evidências?

• O raciocínio é claro e bem construído?

• Existe alguma suposição sem fundamento?

Exemplo: Frederick Douglass, “O que para o Escravo é o Quatro de Julho?”

“Você quer que eu afirme que o homem tem direito à liberdade? Que ele é o legítimo dono do seu próprio corpo? Isso você já declarou.”

• Análise: Douglass recorre à lógica e aos princípios fundadores dos Estados Unidos para denunciar a hipocrisia.

• Por Que Funciona: Seu raciocínio é irrepreensível — se a liberdade é um direito universal, a escravidão torna-se indefensável.

Como Aplicar Esses Apelos na Sua Análise

Abaixo, uma estrutura eficaz na escrita acadêmica:

O orador utiliza [apelo] por meio de [técnica específica], o que [explica o efeito no público].

• Exemplo (de MLK):

  King utiliza ethos ao se identificar com figuras religiosas, o que reforça sua credibilidade entre os leitores cristãos e posiciona seu ativismo como moralmente legítimo.

• Exemplo (de Douglass):

  Douglass recorre a logos citando a Declaração de Independência, evidenciando como os ideais dos Estados Unidos entram em conflito com o sistema escravagista e ressaltando a lógica interna do argumento.

Procure por Conjuntos

Os apelos retóricos muitas vezes se misturam. Em um nível mais aprofundado de análise, percebe-se que as estratégias persuasivas combinam diversos apelos.

Por exemplo, Frederick Douglass descreve o trauma de famílias despedaçadas pela escravidão (pathos), enquanto cita leis que possibilitam essa separação (logos) e acrescenta credibilidade à sua experiência pessoal como escravo fugitivo (ethos). Juntos, esses apelos ajudam a convencer o leitor de forma emocional, lógica e ética.

Como Analisar a Linguagem e o Tom na Retórica

Ao analisar a linguagem e o tom empregados em um texto, você pode identificar a mensagem que o autor pretende transmitir, como ele constrói seu ethos, pathos e logos, e o quão eficaz é sua comunicação.

Nesta discussão, abordaremos quatro elementos fundamentais — Diction (escolha de palavras), Tone, Syntax (estrutura das frases) e Figurative Language —, apresentando exemplos concretos juntamente com explicações de como cada técnica opera de forma retórica.

1. Diction: Escolha de Palavras

A dicção representa a decisão estilística mais básica do autor. As palavras podem ser formais ou informais, técnicas ou coloquiais, e cada escolha implica diferentes reações quanto à aceitação de um argumento. Assim, a dicção se torna um dos aspectos mais relevantes para definir o tom e evocar respostas emocionais do público.

Dica de Análise: Ao analisar a dicção, questione se a linguagem é formal ou informal e qual efeito emocional ela provoca. Nesta abordagem, MLK selecionou o termo “opressor” para conectar diretamente com o senso de justiça do público, incentivando o leitor a apoiar a causa.

2. Tone

Reflita sobre o tom utilizado pelo autor, isto é, os sentimentos que ele demonstra em relação ao tema ou ao público. Esse tom pode variar entre formal e informal, amigável e hostil, descontraído e solene, entusiasmado e cético, influenciando como o texto é percebido pelo leitor.

Dica de Análise: Note se o tom é positivo, negativo, neutro ou expressivo. Ele molda o humor do leitor e pode influenciar a eficácia do argumento.

3. Syntax: Estrutura das Frases

A sintaxe diz respeito à maneira como as palavras e frases são organizadas para formar sentenças bem estruturadas. Uma sentença pode ser breve e impactante ou longa e complexa, e diferentes estruturas comunicam diversas ideias e emoções.

Dica de Análise: Você aprende a identificar tanto frases curtas e impactantes quanto construções mais complexas, percebendo como a estrutura das sentenças contribui para o ritmo e o fluxo do texto.

4. Linguagem Figurativa

Tal como na comunicação oral, a escrita pode recorrer a diversas recursos para transmitir ideias. A linguagem figurativa utiliza expressões não literais, como símiles e metáforas, para dar vida às ideias.

Dica de Análise: Observe como o uso da linguagem figurativa ilustra imagens e ideias; identificar metáforas e símiles permite compreender a finalidade e o impacto dessas figuras de linguagem.

5 Dicas para Escrever um Ensaio de Análise Retórica

Escrever um ensaio de análise retórica pode parecer intimidador, mas estas dicas oferecerão uma estratégia eficiente e perspicaz enquanto você desenvolve seu trabalho. Aqui estão alguns pontos importantes a se considerar:

1. Seja Objetivo na Sua Análise

Mantenha seu foco em como o autor utiliza evidências, raciocínio e outras técnicas retóricas para construir seu argumento, sem se preocupar em concordar ou discordar do que foi dito. Seu objetivo é explicar como ele estrutura seu argumento, e não expressar suas emoções sobre o conteúdo da obra.

2. Utilize Exemplos Claros e Específicos

Utilize evidências presentes no texto. Baseie sua interpretação em passagens e citações concretas. Recorrer a evidências sólidas do próprio texto é, muitas vezes, a melhor opção. Use citações diretas e exemplos específicos para fundamentar seu argumento.

3. Conecte as Estratégias

Técnicas retóricas costumam ser empregadas em conjunto. Um autor pode combinar logos, pathos e ethos para fortalecer sua argumentação. 

Observe como esses apelos se interligam e reforçam cada parte do argumento, aprimorando ainda mais sua análise. Isso demonstrará uma compreensão mais profunda de como o autor constrói sua mensagem.

4. Evite Análises Excessivas

Embora seja importante ler atentamente, não se perca em detalhes. Concentre-se nos aspectos retóricos gerais que sustentam o objetivo principal do autor, em vez de se deter a pequenas nuances. Manter o foco ajudará a preservar a clareza e relevância de sua escrita.

5. Mantenha Sua Linguagem Clara e Concisa

Isso tornará sua análise mais acessível e fácil de acompanhar. Evite frases excessivamente complexas ou jargões que possam cansar os leitores.

Perguntas Frequentes

Como Iniciar um Ensaio de Análise Retórica?

Inicie descrevendo o texto que você está analisando. Quem o escreveu? Qual é o seu nome? Onde foi publicado? Em seguida, explique brevemente o objetivo do autor e o público-alvo do texto. Conclua sua introdução com uma declaração de tese clara, que apresente as estratégias retóricas que você discutirá e como elas impactam a eficácia do texto.

Quais São os 5 Pontos de uma Análise Retórica?

1. Apresentação do texto (autor, objetivo, público-alvo).

2. Análise dos apelos retóricos (ethos, pathos, logos).

3. Exame do tom, estilo e estratégias do autor.

4. Entendimento do contexto e do objetivo do texto.

5. Declaração de tese clara que resume sua análise.

Como Escrever um Bom Parágrafo de Desenvolvimento para um Ensaio de Análise Retórica?

Comece cada parágrafo de desenvolvimento com uma frase que indique a técnica que será abordada. Utilize citações do trecho para demonstrar a tática em uso e explique o efeito dessa técnica em relação ao objetivo geral do autor.

Conclusão

Então, agora que você sabe como escrever um ensaio de análise retórica, vamos resumir o que aprendemos. 

Depois de explicar o que é um ensaio de análise retórica, mostramos como dissecar situações retóricas, apelos e linguagem. Você também aprendeu a identificar estratégias e a interpretar o tom. 

Com diversas dicas úteis e orientações passo a passo, você está pronto para analisar qualquer texto e escrever um ensaio de análise retórica de sucesso.